quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

 

Estilo de vida minimalista? Sim, é possível!

Menos é mais. O estilo de vida minimalista começa assim. Viver com o essencial e praticar o desapego do supérfluo. O objetivo não é ser alguém que pretende alcançar o consumo zero, mas sim viver e ter foco apenas no essencial e necessário.

Considera-se um minimalista ou, pelo contrário, acha mesmo difícil praticar um estilo de vida minimalista? Fique a conhecer algumas boas práticas que podem conduzir a que comece a ter uma vida baseada no essencial.

 Como ser minimalista? Comece por mudar pequenos hábitos

 O desapego pratica-se e as rotinas de compras e hábitos também. Considere começar aos poucos a alterar pequenos hábitos de consumo e rotinas diárias.

 Se alterar todos os seus hábitos de uma vez poderá sentir que alcançar um estilo de vida minimalista é um exercício difícil e, por vezes, frustrante.

 Comece, por exemplo, pelo seu guarda-roupa e pratique alguns exercícios para diminuir a quantidade de roupa que possui. Assim pode ser minimalista nas roupas e ter um ponto de partida interessante. Mantenha apenas as que utiliza com maior regularidade. Pode seguir alguns exemplos de Marie Kondo, que além de especialista em organização e arrumação, lhe poderá dar várias dicas sobre ter apenas o essencial.

Um dos passos essenciais é não comprar por impulso. Questionar-se sobre o quanto necessita daquele objeto — seja ele uma peça de roupa ou um acessório de cozinha. Tomar decisões pensadas e ponderadas é o caminho para, aos poucos, repensar e mudar a sua vida.

 Quero ser minimalista, mas o que faço às minhas coisas?

 A mudança começa na forma de pensar e só depois passamos aos atos que efetivam essa mudança. Pode usar a utilidade como critério de escolha. Como? Ao olhar para um objeto procure responder rapidamente às questões: para que serve? Há quanto tempo o utilizo ou não utilizo? Se não obtiver respostas imediatas e que demonstrem a utilidade efetiva do objeto é provável que não seja essencial na sua vida.

 Depois de alterar rotinas e hábitos, e praticar o desapego das coisas, terá uma nova missão: definir o que fazer com os objetos que já não quer. Sugerimos 3 hipóteses:

 

1. Doar. É uma forma de ajudar quem precisa e de minimizar os objetos que ainda estando em perfeitas condições iriam para o lixo. Doar é ajudar o próximo, mas também diminuir os danos que o consumo excessivo tem causado ao ambiente.

 

2. Reciclar. Pode sempre reciclar esses objetos e dar-lhes uma nova vida e um novo uso. Se tem jeito para costurar e roupa da qual se pretende desfazer porque não fazer novas peças para usar ou oferecer?

 

3. Vender. Pode vender os seus objetos em feiras de artigos em 2ª mão ou online. E se utilizar o valor para ajudar alguma associação ou criar uma conta poupança para um objetivo sustentável?

 Quando menos é mais: as vantagens da vida minimalista

 As vantagens ao optar por um estilo de vida minimalista são várias, tanto para si como para os que o rodeiam.

 

Ao reduzir o número de objetos que tem em casa, o ambiente ao seu redor ficará mais livre e desafogado. Essa organização do espaço alivia o stress, faz com que não gaste tanto tempo em limpezas e possa usufruir desse tempo de forma mais produtiva. Entenda que descansar é também uma forma válida de utilizar o tempo e dormir é essencial para estarmos em equilíbrio.

 

Ao reduzir os seus hábitos de compras irá também perceber que a frustração está muitas vezes interligada ao consumismo exacerbado. Procure focar-se em aspetos positivos e controle as compras por impulso. O minimalismo ajuda a reduzir os seus níveis de stress e por conseguinte a frustração. Aproveite para saber um pouco mais sobre o stress.

 

O ambiente agradece quando aderimos a um estilo de vida que prima pelo essencial e necessário. Reduzimos a nossa pegada ecológica e adotamos comportamentos mais sustentáveis.

 

Acima de tudo isto está a efetiva gestão de tempo sem distrações e feita de forma equilibrada, sem stress acumulado e sem ter hábitos de consumo desmedidos.

 

Fonte: https://www.santander.pt/salto/estilo-de-vida-minimalista

 

Uma vida minimalista para um ano mais leve

Aprenda a repensar hábitos de consumo para viver melhor com menos dinheiro

Livrar-se do que é supérfluo e se concentrar no que é fundamental para ter uma vida mais leve, com mais espaços na agenda e mais saúde física, mental e financeira. É o que propõe o minimalismo, um movimento que vem ganhando força nos últimos anos ao propor um estilo de vida que passa longe do consumismo, das compras por impulso, da desorganização financeira e do acúmulo de itens dentro de casa e na vida.

Os minimalistas entraram em cena com uma forte provocação: será mesmo que a gente precisa de tanta coisa? Muitos trocaram seus armários gigantes por um número reduzido de peças - os chamados armários-cápsula -, doaram móveis e objetos que não usavam e foram morar nas chamadas tiny houses, pequenas casas, de 20, 30 metros quadrados (ou até menos).

Alguns fizeram isso para conseguir trabalhar menos, outros para se dedicar ao que gostam, para morar onde desejam ou, ainda, ter mais qualidade de vida. É o caso de Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus, mais conhecidos como The Minimalists (os Minimalistas). Amigos de infância, os dois nasceram em famílias de baixa renda e construíram carreiras corporativas bem-sucedidas. Mesmo alcançando o sucesso e vivendo em casas luxuosas, perceberam que não eram verdadeiramente felizes. Resolveram, então, promover uma mudança radical em seus estilos de vida. 

Joshua e Ryan compartilham essa história no documentário “Minimalismo Já” (The Minimalists: Less is Now), disponível na Netflix. Em 2016, eles já haviam lançado “Minimalismo: um documentário sobre as coisas importantes”, no mesmo serviço de streaming, que traz pessoas com diferentes perfis falando sobre suas trajetórias de vida e como passaram a viver melhor consumindo menos e acumulando menos coisas materiais.

A resposta, em vários dos depoimentos dos documentários, passa por descobrir o que é essencial e o que realmente importa nas relações humanas e sociais. Como viver com menos? Do que estou disposto a abrir mão para trabalhar menos e ter mais tempo para mim mesmo e para minha família e meus amigos? O que realmente tem valor para mim?

Essas são algumas das provocações trazidas pelos dois amigos e que caem como uma luva no final do ano, quando costumamos parar e refletir sobre o ano que está chegando. A seguir, você aprende mais sobre o minimalismo e confere algumas dicas para viver melhor com menos.

Tudo se resume a fazer boas escolhas

Possuir apenas coisas necessárias e que façam realmente sentido, para os minimalistas, é uma maneira de fugir da lógica do sistema de produção e consumo, escolhendo uma forma mais consciente e sustentável de viver. 

Entre os benefícios mais comuns relatados por pessoas que adotam esse estilo de vida, o principal é não precisar fazer tanto esforço para ganhar dinheiro, podendo dedicar-se mais aos relacionamentos e às causas em que acreditam.

“Quando comecei a trabalhar eu tinha um objetivo muito claro: ganhar US$ 50 mil por ano para ser feliz. E fui atrás disso. Eu e Josh fomos trabalhar com vendas e começamos a ganhar bastante dinheiro. Mas algo deu errado. Eu não estava feliz”, relata Ryan, no documentário. “Comprei carros, eletrônicos e tinha closets cheios de roupas caras. Quanto mais eu ganhava, mais eu gastava, tudo em busca da felicidade. Isso me custou muito mais do que dinheiro. Minha vida era cheia de estresse, ansiedade e descontentamento. Chegou a um ponto que eu não sabia mais o que era importante. ”

Josh, por outro lado, havia começado a olhar a vida de uma forma mais simples a partir do falecimento de sua mãe, e se tornou uma inspiração para Ryan. Eles decidiram, então, fazer um experimento: encaixotaram todos os pertences de Ryan e passaram a desencaixotar apenas o que era necessário. Depois de três semanas, 80% das coisas continuavam embaladas. Ryan começou a desapegar daquilo tudo. “Eu me senti livre pela primeira vez na vida”, relata no documentário.

A busca por uma vida minimalista pode trazer essa sensação de liberdade, indicando que possuir coisas não é sinônimo de felicidade. Mas também existe uma justificativa ambiental para essa prática. Todos os anos a Global Footprint Network calcula o Dia de Sobrecarga da Terra, data em que o planeta começa a consumir mais recursos do que consegue regenerar em um ano. Em 2022, esse dia caiu em 28 de julho. Ou seja: os hábitos de consumo da sociedade atual não são bons o planeta e os minimalistas estão atentos a isso.

Apesar de ter surgido no século XX com iniciativas de arte e cultura, o movimento minimalista foi impulsionado na era digital. Hoje há um grande número de influenciadores compartilhando seus hábitos e o que fazem para viver com pouco. Nathaly Dias, do canal Blogueira de Baixa Renda, por exemplo, produziu uma série de vídeos em que ensina a aplicar esse estilo de vida em comunidades periféricas. 

Dentre suas dicas, Nathaly traz um episódio especial sobre o guarda-roupa, mostrando como desapegar de peças que não servem ou não são mais usadas e organizar o armário apenas com o necessário. Nesse processo, é possível separar itens para doação ou até mesmo para vender em um bazar ou sites de desapego, fazendo um dinheiro extra.  

Mas não é apenas sobre o desapego que Nathaly fala em seus vídeos. Na série Minimalismo de Baixa Renda, ela propõe um olhar mais consciente para o consumo. “Precisamos nos alimentar e vestir, mas precisamos ter mais consciência do quanto isso afeta nosso ecossistema. Não vejo mais vantagem em comprar roupas mais baratas e de menor qualidade apenas para ter mais variedade”, diz ela.

Verificar a origem dos produtos, diminuir o descarte de embalagens, preferindo aquelas reutilizáveis, e sempre fazer listas de compras, para se manter naquilo que realmente precisa comprar, são outras dicas elencadas pela blogueira. 

5 dicas para colocar o minimalismo em prática em 2024

 Ficou inspirado pelas histórias dos minimalistas? A seguir, reunimos dicas simples para começar o ano mais leve e repensar hábitos de consumo, vivendo melhor e com menos.

1. Faça uma limpa no guarda-roupa a cada troca de estação

Avalie cada peça para decidir o que ainda faz sentido ser guardado e o que pode ser vendido ou doado. Que tal criar um grupo de troca de roupas, calçados e acessórios com amigos ou familiares? Desapegar é o primeiro passo para ter uma vida mais leve.

2. Planeje suas compras

Se você não saiu de casa para comprar algo específico, não compre só porque está de passagem. Promoções vão e vêm. Se você realmente precisa de alguma coisa, já faz algum tempo que está pensando nela, aí sim, é só se planejar para isso. Que tal fazer uma lista de necessidades com uma ordem de prioridade e ir ticando cada item à medida em que chegar a hora de comprar?

3. Pegue mais coisas emprestadas

Um vestido de festa, uma furadeira ou um aspirador de pó. Quantas vezes no ano você usa cada uma dessas coisas? Será mesmo que é necessário comprar um desses itens exclusivamente para você? Que tal emprestar de algum amigo ou de alguém da família? Ou mesmo criar um grupo de vizinhos interessados em comprar e compartilhar o uso de um aparador de grama ou de uma lavadora de pressão ao longo do ano, por exemplo?

4. Conserte ou reforme objetos que podem ser reaproveitados

Cadeiras, mesas e outros móveis podem ser renovados com lixa, uma demão de tinta ou pátina para ficarem novos em folha - e lindos. Caso não queira mais, podem ser doados ou vendidos a brechós e antiquários. Descartar, só quando não há mais jeito ou o conserto fica mais caro do que a compra de um item novo.

5. Escolha itens duráveis ou reutilizáveis

Opte por comprar coisas boas e que vão durar mais tempo. Ao prezar a qualidade e não a quantidade, você acumula menos coisas e deixa de perder tempo cuidando de peças que não valem a pena. Sempre que possível, escolha itens reutilizáveis, como uma ecobag, no lugar de uma sacola plástica, por exemplo.


Fonte: https://meubolsoemdia.com.br/Materias/quando-menos-e-mais

 

MINIMALISMO



A pandemia fez com que algumas pessoas refletissem sobre a forma como vivem, como consomem e o que é realmente importante. Saiba mais sobre o minimalismo, estilo de vida em que menos é mais

Atualmente muito se fala sobre minimalismo. Documentários foram realizados em famosas plataformas de streaming e durante a pandemia o assunto ganhou força.

Mas afinal, o que é minimalismo?

O conceito surgiu no século 20, referindo-se a uma série de movimentos artísticos, culturais e científicos, caracterizando-se pelo uso de poucos elementos como base de expressão na arquitetura, pintura, moda etc. Mas com o tempo a ideia também foi incorporada a outras áreas de expressão humana e hoje obteve um conceito mais amplo.

“O minimalismo é mais do que um estilo de vida ou uma preferência estética. É um movimento que pode lhe ajudar a se livrar dos excessos, a favor do que é realmente importante para encontrar a felicidade, a realização pessoal e, principalmente, a liberdade. Tem a ver com desapego e abrir espaço para coisas novas e surpreendentes”, define a especialista em organização pessoal e de imagem, instrutora da OZ! Organize Sua Vida e conselheira da Associação Brasileira de Organização e Produtividade, Cristiane Belfiore.

Para a psicóloga especializada em psicodrama terapêutico pelo Instituto Sedes Sapientiae e terapeuta familiar, Marina Vasconcellos, adeptos do minimalismo podem ser mais felizes, já que precisam de menos para se sentirem realizados.

“Você não fica eternamente frustrado, nem triste por não ter o carro do ano. Pode estar feliz com o seu ‘carrinho’, uma bicicleta, você se contenta e valoriza o que tem. Há uma maior sensação de prazer e gratidão e um olhar mais apurado aos prazeres que o consumo não traz: sentar-se em um banco de praça, olhar os pássaros, em vez de ir a algum lugar para consumir. Menos é mais.”

Cristiane explica que dá para levar o minimalismo para todas as áreas da vida. Não se trata de uma vida de escassez, mas de dar significado ao que já temos. “Ser minimalista não quer dizer que você precise ter uma vida de privações mas sim ter coisas que você realmente usa!  O minimalismo não só deixa a vida mais simples, a mente mais calma e relaxada, como também transforma a nossa casa em um local de mais paz e tranquilidade visual.”

A consultora conta que pratica a filosofia há oito anos. “Cada vez me livro de mais coisas, trabalhos e até mesmo de pessoas que sugam a energia e trazem pouco retorno. Posso garantir que estou mais feliz com as minhas escolhas e com a leveza em minha vida.”

Ele pode te ajudar a ganhar mais dinheiro também. O consultor financeiro Gustavo Cerbasi afirma em seu blog[1] que o minimalismo envolve um consumo mais enxuto, eficiente e sustentável. Quem adota essa linha de consumo evita compras excessivas e consequentemente preserva o seu patrimônio.

Pandemia e Aprendizado

Marina acredita que as pessoas repensaram a maneira de consumir durante a quarentena. “A pandemia trouxe a necessidade da praticidade. Em casa as pessoas não precisam se produzir para ir ao trabalho, passam a valorizar peças mais confortáveis, simples, que não precisam ‘estar combinando’. Muita gente teve que reorganizar a casa, tirar o que estava atrapalhando e liberar espaço para poder trabalhar. Teve muita limpeza. Isso foi bom.”

Para a psicóloga houve uma mudança até mais profunda, de comportamento, para algumas pessoas. “Acho que com a pandemia houve a oportunidade de valorizarmos o que realmente importa. O menos é mais funcionou também para as relações. Não somente objetos, como a qualidade das pessoas ao nosso redor. Refletir sobre quem eu quero do meu lado e se importa comigo e livrar-se das que não fazem falta.”

Mas o minimalismo veio para ficar? Marina torce para que sim, mas pondera: “Creio que para quem conseguiu olhar para dentro de si e valorizar as coisas simples, o consumismo diminuiu e a tendência é permanecer assim. Mas vejo muita gente dizendo ‘Não vejo a hora de ir para o shopping comprar’. Então depende da pessoa.”

Eu gostaria que houvesse essa consciência, mas infelizmente não temos como mensurar isso na prática. Ainda há muito desperdício no mundo.”, diz Cristiane. Ela acredita, no entanto, que a pandemia fez com que houvesse uma reavaliação de valores para alguns. “Acho que algumas pessoas conseguiram despertar para uma nova forma de viver, enxergando que as coisas mais simples são, talvez, as mais importantes. Que menos realmente é mais. E que a casa é verdadeiramente a nossa fortaleza.”

Quer Praticar o Minimalismo? Dicas para Começar:

Se você gostou, aqui vão algumas dicas de Cristiane para viver de maneira mais simples e com mais significado. A transição pode ser feita de maneira suave. Importante: quem determina o que é minimalismo é você. “É um processo de dentro para fora, de autoconhecimento e reflexão sobre o que realmente importa neste momento da sua vida”, reforça a consultora.

  • Anote qual o seu objetivo. Por exemplo: menos roupas, parar de comprar coisas que não precisa, etc.
  • Estabeleça prazos, caso contrário você pode esquecer da sua meta.
  • Aproveite o final de ano e faça aquela limpeza! Tire as coisas do caminho e pergunte-se: eu REALMENTE preciso disso? E muito cuidado com o “E SE”. Doe ou venda o que tem certeza que é hora de deixar ir e guarde por um tempo o que possa te deixar em dúvida.
  • Desapegar pode ser difícil. Comece devagar e vá no seu ritmo, sem perder o foco da sua meta.
  • Qualidade importa mais do que quantidade. Economize para investir em coisas que realmente goste e te tragam alegria.

Moda e Minimalismo, Retrato de uma Época

De acordo com o designer gráfico especializado em consultoria de tendências, Eduardo Sguerra, existem duas formas de se enxergar o minimalismo na moda. Uma é ao pé da letra, ligada aos movimentos artísticos iniciados nos anos 60, que limparam os elementos decorativos e resultaram em roupas normalmente cortadas de forma muito clássica ou muito arquitetural, numa cartela monocromática. A estilista alemã Jil Sander[2] foi a grande expoente do minimalismo clássico.

Mas no começo do século, Chanel[3] já propunha mudanças no guarda-roupa feminino como um pré-exercício ao minimalismo, oferecendo à mulher peças de movimentos mais amplos, calças, malhas e chapéus de tamanho reduzido. Libertava-se dos excessos do século 19, com seus espartilhos e camadas excessivas. Eram tempos de guerra e recessão.

Em 2020 o mundo todo também passou por momentos difíceis. Para Eduardo, o minimalismo é uma tendência que já vinha tomando espaço antes mesmo da pandemia. “Em 2019 os parisienses compraram mais roupas de segunda mão do que em lojas de fast-fashion. Acho que as pessoas continuarão comprando, mas vejo uma correção no mercado. Marcas com produtos de baixa qualidade estão acabando, os consumidores vêm preferindo peças com mais qualidade e mais valor agregado ao design.” O designer gráfico conta que também passou a comprar menos durante a pandemia. “Agora penso mil vezes antes de comprar e dou prioridade a peças-coringa. Uso mais vezes o que já tenho. Reformo as minhas roupas, tenho comprado em brechó e pensado mais no guarda-roupa globalmente.” As prioridades passaram a ser outras. “Com isso otimizei o meu dinheiro para outras experiências importantes, como estar com amigos, melhorar a qualidade de vida, cuidar do corpo, investimentos etc.”



Fonte: https://blog.tokiomarine.com.br/vida/qualidade-de-vida/minimalismo/