segunda-feira, 17 de abril de 2017

ECONOMIA FATIADA - UM NOVO MODELO DE NEGÓCIO

Economia fatiada permite ao cliente pagar apenas pelo que consumiu


É possível se hospedar em um hotel e pagar por hora e frequentar uma academia que só cobra pelos dias em que você malha. Esse modelo de negócio está crescendo no Brasil. 
Em tempo de crise toma força a cada dia.
Economia fatiada é um modelo de negócio em que o consumidor só paga pelo que usou, de um produto ou serviço. Um hotel de São Paulo já aceita hospedes que precisam ficar só algumas horas. É uma maneira de fracionar o valor da diária.
O hotel se cadastrou em uma plataforma de hospedagem fatiada, criada em 2014 pelo empresário Pedro Xavier e seu sócio. “Hoje a taxa de ocupação no Brasil é 52%. Então você tem praticamente metade dos quartos no Brasil ociosos. Nossa ideia é juntar as duas coisas, vamos rentabilizar esses quartos vazios e ajudar essas pessoas que estão na rua, precisam dar uma descansada, tomar um banho”, diz ele.

O empresário Darlan Moraes Junior, que mora no ABC paulista, usa o serviço de hospedagem fatiada quando tem reunião com clientes em São Paulo. “Você pode ter uma reunião 11h da manhã e outra as 18h. Não vou voltar para Santo André e depois vir para cá de novo”.

Além de atender a uma necessidade real dos usuários, a empresa consegue oferecer aos hotéis a possibilidade de rentabilizar ao máximo os quartos, que muitas vezes ficam se ocupação. Com isso, os hotéis conseguem atrair mais clientes e vender o mesmo quarto mais de uma vez por dia.
Você já teve a experiência de chegar a um hotel de madrugada e ter que pagar uma diária cheia? Paga mensalidade da academia de ginástica todo mês, mas vai pouquíssimas vezes? Algumas empresas estão atentas a este comportamento do consumidor e passam a faturar alto: é a economia fatiada dos serviços.
O Mundo S/A, da GloboNews, mostra a curitibana “Fleety”, a plataforma de aluguel de carros por hora que conecta os donos dos veículos aos locatários. Quem tem um carro parado na garagem por vários dias na semana tem a oportunidade de alugar esse carro por quanto tempo puder. Um seguro especial cobre todos os eventos durante o período de locação. O proprietário ganha em média R$ 200 com duas diárias, ou R$ 12 por hora. Mas há quem ganhe até R$ 4 mil num mês, quando viaja. Uma das grandes vantagens do serviço é poder alugar o carro por hora, e não somente por um dia inteiro.
O programa conversa também com o fundador da “ParkingAki” - a empresa de São Paulo que liga donos de vagas de estacionamento a quem busca desesperadamente por uma.
A “Gym Pass” vende passes diários ou pacotes mensais de várias academias do Brasil. O “Hotel Quando” fraciona em horas as diárias de hotéis. A empresa tem pacotes de 3, 6, 9 e 12 horas.
Já no “Preto Café”, associação sem fins lucrativos, quem decide o quanto vai pagar pelo cafezinho e afins é o próprio freguês. 

terça-feira, 7 de março de 2017

Não é o amor que sustenta o relacionamento, é o modo de se relacionar que sustenta o amor

Amar é tão simples. As pessoas é que complicam, as pessoas é que idealizam demais e esquecem de viver a realidade que, por mais complicada que possa parecer, continua linda de viver.

As pessoas se esquecem de que o amor precisa ser alimentado não com presentes e jantares caros. Não, o amor não precisa ser financiado para se manter.
O problema é que as pessoas se esquecem do chocolate favorito quando vão ao mercado, se esquecem de que aquela camiseta do Star Wars vai fazer o coração do outro bater mais forte e que o sorriso vai ser desenhado aos poucos em seu rosto como quem diz obrigada.
As pessoas se esquecem da cor favorita, da sobremesa preferida, se esquecem de que um filme de comédia romântica, em um final de tarde no domingo, faz bem. As pessoas se esquecem de elogiar aquele vestido novo, de dizer o quanto está linda naquele pijama velho que a deixa ainda mais bonita.
As pessoas se esquecem da importância de assistir um jogo de futebol com o parceiro, de gritar com ele quando o seu time faz um gol e de vibrar com os “quase” gols.
As pessoas se esquecem de tirar um tempo de qualidade para escutar o outro. As pessoas se esquecem de dar uma flor dessas que a gente rouba do quintal dos outros (risos). De elogiar o perfume novo e de dizer aos pés do ouvido o quanto ama esse alguém.
Não precisa de buquê no trabalho, não precisa levar para jantar em um restaurante caro, não precisa encher de jóias, comprar presentes caros. Não precisa disso para manter a chama do amor acesa. Não é isso que faz pegar fogo.
Um beijo na testa faz o coração de qualquer mulher se acalmar, um abraço quando as coisas não estão bem faz com que a gente se sinta protegido e assistir aquele filme que o outro tanto quer, também sabe agradar.
Beijos ao pé da orelha causam arrepios e o toque sincero faz o corpo balançar. O problema é que as pessoas são intensas demais no começo de um relacionamento e fazem de tudo para conquistar o outro, mas não sabem como lidar com todo o sentimento que, às vezes – na maioria das vezes – parece não caber dentro da gente.
E aí vem os inúmeros presentes, os inúmeros agrados, os inúmeros elogios e depois de um tempo, a insegurança vai embora e a gente se esquece de que é preciso conquistar todos os dias. Mas isso, ao contrário do que muita gente pensa, não é um fardo, obrigação e está longe de ser um sacrifício.
É a simplicidade que emociona, é o beijo de bom dia, é o “sonhei com você”, é o elogio sincero e inesperado, é o cuidado, é fazer aquele mousse de maracujá, preparar uma janta em casa mesmo e dizer: “Só tinha ovos, fiz um omelete delicioso pra nós dois. Espero que goste”. Um recado deixado no meio dos seus livros é o suficiente para fazer o nosso coração sorrir.
Vai, manda um SMS no meio da tarde dizendo que não consegue parar de pensar nele, compra o seu chocolate favorito e aparece de surpresa. Vai, compra uma rosa – não um buquê- e deixa um bilhete dizendo o quanto você a ama.
Não deixe cair na mesmice, continue fazendo aquele belo sorriso brotar, aqueles lindos olhos brilharem. Vai, continua fazendo aquele corpo balançar com o teu toque. Vai, mantém essa chama acesa e deixe incendiar. O amor se alegra com a simplicidade e são as pequenas coisas que fazem o nosso coração sorrir sem medo, como quem tem alguém ao seu lado querendo fazer morada.