quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Os 5 “Rs” da reciclagem. É simples ajudar o planeta.




A produção de resíduos é um dos grandes desafios globais enfrentado pelo mundo. Com o aumento da população e da capacidade de consumo esse problema tende a se agravar cada vez mais. Hoje anualmente no mundo são coletados cerca de 1,3 bilhões de toneladas de resíduos sólidos segundo o PNUMA(Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), e esse valor deve chegar a 2,2 bilhões até 2025, aumento concentrado principalmente nos países em desenvolvimento.

Quanto à coleta de lixo, cerca de 3,5 bilhões de pessoas, metade da população mundial, não têm acesso a ela. Apesar da disposição desses resíduos ser um grande problema, 1,3 bilhões de toneladas de alimentos são desperdiçados anualmente,  cerca de um terço do consumo da humanidade.

No Brasil o problema não é diferente, entre 2011 e 2012 a geração de resíduos sólidos aumentou proporcionalmente mais do que a população. Em 2012 a geração de resíduos no Brasil totalizou 6,2 milhões toneladas.

De todos os resíduos gerados no Brasil, aproximadamente 42% não possuem destinação adequada, ou seja, vão para lixões ou aterros controlados, os quais não possuem condições sanitárias satisfatórias para proteger a população e o meio ambiente. Soma-se a isso o fato de 40% dos municípios brasileiros não possuírem coleta seletiva.

Diante da magnitude do problema, não só o poder público, mas toda a sociedade deve tomar atitudes para reduzir a geração de resíduos. Umas das formas de se aproximar desse objetivo são os 5 Rs, que representam atitudes que podem ser tomadas tanto individualmente, como por empresas que tem por objetivo diminuir a geração de resíduos e, em consequência, minimizar seu impacto sobre o meio ambiente.

Os 5Rs


Os 5Rs são 5 ações que visam reduzir a geração de resíduos, a idéia parte do principio fundamental que a redução do consumo é a forma mais eficiente de alcançar esse objetivo, mas quando o consumo for necessário deve-se  então levar em conta o impacto envolvido na produção do que estamos consumindo e qual é melhor forma de reutilizá-lo após seu uso.


Reduzir

Nossa economia baseada no consumo elevou a produção de bens e a utilização de recursos a um patamar inédito em nossa história. Para se ter noção hoje em dia cada brasileiro consome por ano, em média, 152 kg de aço, 80,5 kg de carne, 59,2 Giga Joules de energia, liberamos 1,8 toneladas de CO2 na atmosfera e produzimos 384 kg de resíduos sólidos por habitante, e conforme nossa economia avança esses números tendem a aumentar. Assim é de fundamental importância que passemos a consumir com mais qualidade, evitando o consumo aquilo que é desnecessário sempre que possível.


Repensar

Parte significativa dos danos causados por um produto não esta em seu descarte, mas sim em seu processo de produção e em seu uso, por isso quando compramos algo devemos ter sempre em mente o ciclo de vida daquele produto, ou seja, devemos considerar todos os impactos evolvidos durante o ciclo produtivo, dês da extração da matéria prima até o descarte. Abaixo segue um exemplo da analise do ciclo de vida de uma calça jeans:

Fonte: http://ativarsentidos.com.br/


Reaproveitar

Ao reaproveitar um produto reduzimos a necessidade de sua fabricação, estendendo a vida útil do mesmo, por isso de preferência a produtos retornáveis, que tal uma cerveja na garrafa retornável ao invés da latinha?

Reciclar

Se não é possível reutilizar um produto a reciclagem é a melhor alternativa. Ela diminui a necessidade de explorar recursos naturais cada vez mais escassos em nosso planeta e todo impacto associado a essa exploração, além disso, o processo de reciclagem exige menos energia e insumos que o processo produtivo tradicional.

Recusar
Hoje em dia um dos principais poderes que temos para alterar a sociedade é o de consumidor, por isso é de fundamental importância ao consumir levar em conta os princípios morais que utilizamos em outros aspectos de nossa vida, assim podemos recusar aqueles produtos que gerem impactos socioambientais significativos. Lembrem-se nós somos co-responsáveis pelos impactos causados na produção daquilo que consumimos, e por isso devemos fazê-lo com responsabilidade.

Com o crescente aumento do consumo, e o consequente impacto atrelado a ele, devemos cada vez mais consumir com qualidade, ou seja, também colocar na balança o impacto negativo que um determinado produto causa para sociedade ao longo de seu ciclo de vida. Uma boa forma de seguir essa idéia são os 5Rs, que são ações que tomadas em conjunto tendem a tornar a atitude de consumir e descartar algo mais racional, priorizando a qualidade de vida e sustentabilidade.
Por isso ao consumir leve em conta a real necessidade daquele produto, as opções disponíveis, os impactos envolvidos durante sua produção e como será sua destinação após seu uso. Todos somos responsáveis por nossas ações, inclusive nosso consumo. Lembre-se que dividimos o mundo com mais de 7 bilhões de pessoas, e todos temos que utilizar recursos desse planeta e ainda preservá-lo para as inúmeras gerações que ainda vão habitá-lo.



Fonte: http://ecohospedagem.com/os-5-rs-da-reciclagem-e-simples-ajudar-o-planeta

Mexa-se!




A economia está mesmo esquisita! Duvida? Então acompanhe dois eventos, acontecendo ao mesmo tempo.
Cena 1: um empresário fala em crise e queixa-se das dificuldades que enfrenta para manter sua empresa lucrativa.
Cena 2: outro empresário fala, entusiasmado, que pretende expandir seu mercado e ampliar a linha de produtos.
Para uma explicação, poderíamos pensar em várias alternativas: ramos de atividade diferentes, mercados muito específicos, um representa um nicho e o outro talvez esteja num mercado de commodities que são produtos e serviços em estágios diferentes de seus ciclos de vida. Cada uma dessas possibilidades justifica alguns fatores, mas fixar-se apenas nesses fatores denota uma visão muito simplista.
Sabemos muito bem que nunca, em nossa economia, esteve tão favorável para aqueles que desenvolvem suas competências, alterando sua forma de atuar, e nunca esteve tão desfavorável para os que continuam amadores, sem novos conhecimentos, teimando em permanecer na mesmice.
Uma das principais diferenças das empresas que desenvolveram novas competências é que aprenderam a não esperar. Nesse sentido, é bem verdade que o mercado não está – de maneira geral – aquecido e demandante. Não dá para faturar o necessário para cobrir os custos e gerar lucros suficientes, com aquela velha atitude de aguardar que o cliente entre na loja ou ficar ao lado do telefone, esperando uma ligação que ponha a área comercial em movimento. A passividade não combina com a atual conjuntura – aliás, para dizer a verdade nua e crua, não combina com nenhuma situação. O mercado precisa ser instigado, provocado, cutucado.
As empresas que estão conseguindo bons resultados possuem equipes que adotam uma postura pró-ativa, ou seja, vão à luta, não esperam “a banda passar”. Os líderes reúnem suas equipes de vendas, estimulando-as a entrar em campo com muita garra, agindo da mesma forma com seus representantes e distribuidores. Lançam desafios, estabelecem metas, demonstram reconhecimento, quando a turma consegue bons feitos e ajudam o pessoal a corrigir o rumo, quando há equívocos. Mantêm canais abertos com os clientes finais, procuram conhecer suas necessidades e compreender suas realidades, levam em consideração suas queixas, enfim… corrigem, ratificam e aprimoram.
Nesse tipo de empresa, os desafios são contínuos, mas sempre bem-vindos e gratificantes. O bom astral contribui muito para o sucesso, estimula as energias das pessoas que produzem e atendem o cliente, que também fica sadiamente contaminado por esse entusiasmo.
Nada é pior para os negócios do que um ambiente onde a desesperança prevalece, pois as pessoas passam o dia inteiro reclamando da vida, da economia, do governo e sequer tentam fazer algo diferente para mudar a situação! Só sabem reclamar e procurar culpados em tudo quando é canto, menos no lugar certo.
Pessimismo também contagia. Caia fora dessa! Trate de encontrar outras maneiras de ver a sua empresa, o seu mercado, o seu negócio. Afaste-se do ciclo vicioso da escassez, com uma atitude positiva. Amplie os conhecimentos, expanda as ideias, leia bons livros de negócios, converse com líderes que conseguem ver o mundo sob o prisma da abundância. E, sobretudo, reúna seus colaboradores para encontrar formas de acertar em cheio na mira do sucesso.
Mexa-se!

Fonte: http://www.metanoia.net/artigos/mexa-se

terça-feira, 15 de setembro de 2015

O que é o ISE

Apresentação
Iniciativa pioneira na América Latina, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) busca criar um ambiente de investimento compatível com as demandas de desenvolvimento sustentável da sociedade contemporânea e estimular a responsabilidade ética das corporações. Iniciado em 2005, foi originalmente financiado pela International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, e seu desenho metodológico é responsabilidade do GVces.
O ISE é uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na BM&FBovespa sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Também amplia o entendimento sobre empresas e grupos comprometidos com a sustentabilidade, diferenciando-os em termos de qualidade, nível de compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, transparência e prestação de contas, natureza do produto, além do desempenho empresarial nas dimensões econômico-financeira, social, ambiental e de mudanças climáticas.
A mais recente carteira do ISE foi anunciada em 26 de novembro de 2014 e vigora entre 05 de janeiro de 2015 a 02 de janeiro de 2016. A nova carteira reúne 51 ações de 40 companhias, que representam 19 setores e somam R$ 1,22 trilhão em valor de mercado, o equivalente a 49,87% do total do valor das companhias com ações negociadas na BM&FBOVESPA (em 24/11/2014). Saiba mais
Das 40 empresas selecionadas, quatro são novas: JSL, B2W DIGITAL, LOJAS AMERICANAS e LOJAS RENNER, as três últimas responsáveis pelo ingresso do setor "Comércio" ao ISE. O aumento no número de setores amplia a atratividade para o investidor, pela maior diversificação, e também demonstra que o movimento de Sustentabilidade ganha maturidade ao estender o seu alcance setorial.
A décima carteira do ISE também traz expressivo aumento da transparência por parte das companhias. O número de empresas que autorizaram a abertura das respostas do questionário saltou de 22 para 34 (ver quadro abaixo) e agora representa 85% do total da nova carteira. No ano passado, representava 55%.
Foram convidadas para participar da carteira as 182 companhias que detinham as 200 ações mais líquidas da Bolsa na virada da carteira em janeiro de 2014. Destas, 49 concorreram em uma ou mais categorias (46 Elegíveis à carteira, 01 como Treineira e 08 no Simulado).
Este ano, o processo do ISE contou novamente com a Asseguração da KPMG, que emitiu uma carta sem ressalvas em relação ao processo ISE, o que contribui para conferir ainda mais credibilidade aos procedimentos. Além disso, o ISE segue com a parceria de monitoramento diário de imprensa com a empresa Imagem Corporativa.
Carteira 2015
AES Tietê*CEMIG*ELETROBRAS*ITAUSA*SABESP
B2W DIGITAL*CIELO*ELETROPAULO*ITAU UNIBANCO*SANTANDER BR*
BANCO DO BRASIL*COELCE*EMBRAERJSL*SUL AMERICA*
BICBANCO*COPEL*EVEN*KLABIN S/A*TELEF BRASIL (TELEFÔNICA)
BRADESCO*CPFL ENERGIA*FIBRIA*LIGHT S/A*TIM PART S/A
BRASKEM*DURATEX*FLEURY*LOJAS AMERIC (LOJAS AMERICANAS)*TRACTEBEL*
BRF SA*ECORODOVIAS*GERDAULOJAS RENNER*VALE*
CCR SA*ENERGIAS BR (EDP)*GERDAU METNATURA*WEG*
* Empresas que autorizaram a abertura das respostas do questionário

O ISE é atualizado a partir de questionários que são distribuídos entre as empresas emissoras das ações mais líquidas da BM&FBovespa. A metodologia aplicada ao ISE está apresentada no questionário-base 2005, cuja versão mais recente é resultado de revisão conduzida pelo GVces em workshops no ano de 2012.


Missão
Induzir as empresas a adotarem as melhores práticas de sustentabilidade empresarial e apoiar os investidores na tomada de decisão de investimentos socialmente responsáveis.
Pressupostos
•Buscar constante alinhamento com os temas e desafios globais da sustentabilidade
•Promover a melhoria contínua das estratégias e práticas empresariais em sustentabilidade
Objetivos estratégicos para o quinquênio 2011-2015
1. Ampliar a abertura de informações ao mercado
2. Aumentar a participação das empresas no processo de seleção
3. Aumentar o volume de recursos investidos e produtos atrelados ao ISE e torná-lo um benchmark de investimentos
4. Fortalecer os canais de comunicação e diálogo com as partes interessadas
5. Trabalhar pelo aperfeiçoamento do escopo e processos de elaboração do questionário (refinamento e aperfeiçoamento da metodologia, processos de seleção das empresas, verificação etc.)
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10 práticas de sustentabilidade empresarial mais valorizadas

10 práticas de sustentabilidade empresarial mais valorizadas


Tempos de transparência

São Paulo - Pesquisa realizada pelo Instituto Akatu aponta quais são as práticas de Responsabilidade Social Empresarial que os consumidores brasileiros mais valorizam nas companhias e alerta: apenas 8% da população diz acreditar nas informações de RSE que as empresas divulgam atualmente.

1 - Não ao trabalho infantil e escravo

Não utilizar o trabalho infantil e forçado e exigir, em contrato, que toda a cadeia de valor assuma o mesmo compromisso foi a prática de Responsabilidade Social Empresarial (RSE) mais valorizada pelos 800 brasileiros entrevistados para a Pesquisa Akatu 2012.
NOTA MÉDIA: 2,74
ESSENCIALIDADE: 44%

2 - Igualdade de oportunidade

Ter programas de contratação, capacitação e promoção de mulheres, negros e pessoas portadoras de deficiência, visando promover a igualdade de oportunidades, é a segunda prática de RSE que os consumidores mais priorizam nas companhias.
NOTA MÉDIA: 2,71
ESSENCIALIDADE: 37%

3 - Remuneração justa

Assegurar aos trabalhadores uma remuneração que garanta um nível de vida adequado a eles e a suas famílias é a terceira prática de RSE que os consumidores mais valorizam nas companhias.
NOTA MÉDIA: 2,69
ESSENCIALIDADE: 34%

4 - Cuidados com o bem-estar

Adotar medidas em relação a seus produtos ou serviços que visem minimizar os riscos à saúde e segurança do consumidor ou cliente é a quarta prática de RSE que os consumidores mais priorizam nas empresas.
NOTA MÉDIA: 2,55
ESSENCIALIDADE: 23%

5 - Respeito ao trabalho terceirizado

Garantir ao trabalhador terceirizado as mesmas condições de saúde e segurança no trabalho de que gozam os empregados regulares, além de oferecer benefícios básicos, é a quinta prática de RSE que os consumidores mais valorizam nas empresas.
NOTA MÉDIA: 2,54
ESSENCIALIDADE: 23%

6 - Economia de água

Manter programas para racionalização e otimização do uso da água é a sexta prática de RSE que os consumidores mais priorizam nas companhias.
NOTA MÉDIA: 2,45
ESSENCIALIDADE: 19%

7 - Investir em especialização

Oferecer programas de alfabetização e desenvolvimento de carreira para os empregados é a sétima prática de RSE que os consumidores mais valorizam nas empresas.
NOTA MÉDIA: 2,44
ESSENCIALIDADE: 19%

8 - Preocupação com reciclagem

Investir em novas tecnologias quer permitam a reciclagem de seus produtos após o uso é a oitava prática de RSE que os consumidores mais priorizam nas companhias.
NOTA MÉDIA: 2,43
ESSENCIALIDADE: 20%

9 - Formar consumidores conscientes

Promover programas que informem e eduquem a população a respeito dos impactos sociais e ambientais de seus hábitos de consumo é a nona prática de RSE mais valorizada.
NOTA MÉDIA: 2,41
ESSENCIALIDADE: 19%

10 - Orientar sobre uso e descarte

Informar o consumidor a respeito dos cuidados que devem ser observados durante o uso e descarte do produto é a décima prática de RSE mais priorizada pela população.
NOTA MÉDIA: 2,35
ESSENCIALIDADE: 13%



Sustentabilidade Empresarial

O que é, definição, práticas sustentáveis nas empresas, resumo, empresa sustentável, vantagens, atitudes, desenvolvimento sustentável





Sustentabilidade empresarial: valorizando o meio ambiente e a sociedade
Sustentabilidade empresarial: valorizando o meio ambiente e a sociedade

Definição

Sustentabilidade empresarial é um conjunto de ações que uma empresa toma, visando o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Logo, para que uma empresa seja considerada sustentável ambientalmente e socialmente, ela deve adotar atitudes éticas, práticas que visem seu crescimento econômico (sem isso ela não sobrevive) sem agredir o meio ambiente e também colaborar para o desenvolvimento da sociedade.

Importância da sustentabilidade empresarial

Além de respeitar o meio ambiente, a sustentabilidade empresarial tem a capacidade de mudar de forma positiva a imagem de uma empresa junto aos consumidores. Com o aumento dos problemas ambientais gerados pelo crescimento desordenado nas últimas décadas, os consumidores ficaram mais conscientes da importância da defesa do meio ambiente. Cada vez mais os consumidores vão buscar produtos e serviços de empresas sustentáveis.

Vale apena ressaltar que, sustentabilidade empresarial não são atitudes superficiais que visem o marketing, aproveitando a chamada “onda ambiental”. As práticas adotadas por uma empresa devem apresentar resultados práticos e significativos para o meio ambiente e a sociedade como um todo.

Vantagens das práticas empresariais sustentáveis

- Melhoria da imagem da empresa junto aos consumidores e comunidade em geral.

- Economia, com redução dos custos de produção. Isto é obtido, por exemplo, através da reciclagem, reutilização da água, reaproveitamento de sobras de matéria-prima e medidas de economia de energia elétrica.

- Melhoria nas condições ambientais do planeta. Afinal de contas, os empresários possuem filhos e netos que viverão num mundo futuro melhor ou pior, dependendo do que for feito na atualidade.

- Satisfação dos funcionários e colaboradores. Em função da consciência ambiental, muitas pessoas tem satisfação em trabalhar em empresas sustentáveis.

- Valorização das ações em bolsas de valores. Cada vez mais, investidores tem procurado dar mais atenção para a compra de ações de empresas sustentáveis socialmente e ambientalmente.


Práticas sustentáveis nas empresas (exemplos):

- Uso de sistemas de tratamento e reaproveitamento da água.

- Uso racional da água e da energia elétrica. 

- Reciclagem do lixo sólido.

- Reutilização de sobras de matéria-prima.

- Criação de projetos educacionais voltados para a preservação do meio ambiente.

- Adoção de projetos que visem o desenvolvimento educacional e cultural da comunidade em que a empresa está inserida.

- Uso de materiais recicláveis para a confecção de embalagens dos produtos.

- Uso de sacolas biodegradáveis (caso de supermercados, por exemplo).

- Uso de filtros que retém os poluentes emitidos em determinadas fases da produção industrial.

- Não descartar esgoto ou resíduos químicos em rios, córregos ou lagos.

- Não poluir o solo com produtos químicos ou qualquer outro material poluente.

- Não utilização, em hipótese alguma, de trabalho infantil, forçado ou escravo.

- Respeito total as leis ambientais do país.

- Não adotar práticas que visem tirar vantagens em concorrências públicas. A empresa sustentável não deve aderir, em hipótese alguma, à esquemas de corrupção. Vale lembrar que recursos públicos desviados por corruptos significa menos investimentos em áreas essenciais para a população (saúde, educação, transportes, lazer e etc.).

- Uso nos processos de produção, quando possível, de fontes de energia limpa e renovável.

- Não utilização de formas de discriminação (raça, cor, religião, opção sexual e etc.) nos processos de seleção de funcionários. Uso de formas justas, respeitando os princípios de igualdade de direitos no processo seletivo.

- Respeito às leis trabalhistas do país, fazendo o pagamento de forma justa e garantindo todos os direitos dos trabalhadores.

- Uso de práticas de produção que garantam a total segurança dos funcionários no ambiente de trabalho.

- Produção de mercadorias e prestação de serviços que não coloquem em risco a saúde e a segurança física ou psicológica dos consumidores.

- Uso de contratos com consumidores e outras empresas que sejam claros, objetivos e justos.

- Fornecimento de um sistema de atendimento ao consumidor (SAC) eficiente.

- Informar de forma adequada os consumidores a respeito das características dos produtos que vendem ou dos serviços que prestam. Além disso, é importante que a empresa oriente seus consumidores a respeito do descarte das embalagens, produtos com validade vencida ou que não serão mais utilizados por qualquer outro motivo.

- Adoção, quando for o caso, do sistema de logística reversa. Este visa evitar que determinados produtos sejam descartados no meio ambiente. Empresas fabricantes de pneus, pilhas, baterias, medicamente e outros produtos que possam poluir o meio ambiente devem utilizar este processo.

Você sabia?

- A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) criou um Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). É uma importante ferramenta de análise e comparação das empresas que mantém ações na Bolsa de Valores, visando esclarecer os investidores sobre como estas corporações estão adotando práticas de desenvolvimento sustentável.

Obvio Adams: lições de simplicidade

Obvio Adams: lições de simplicidade* 
Jose Roberto Ferro 



 Um conto originalmente publicado em 1916 pelo Saturday Evening Post escrito por Robert Updegraff,que teve repetidas edições ampliadas, faz-nos refletir sobre os sistemas de gestão atuais.

Como um manual de comportamento e de bom senso, o autor relata a trajetória de Adams, um publicitário de família pobre que trabalhou desde muito jovem como balconista e estudou a noite.

 Resolveu seguir a carreira de publicidade, tendo dado os primeiros passos arquivando documentos em empresa de prestígio em Nova York. Galgou posições até assumir a vice-presidência da empresa, graças a sua irritante obviedade e objetividade.

 Antes de completar um mês de trabalho, teria sugerido mudanças no método de trabalho de arquivar jornais de modo a trazer reduções de tempo, maior facilidade no manuseio e eliminar erros. Com isso, a empresa poderia contratar alguém com salário menor e ele poderia fazer outra coisa.

E comentou que havia verificado que na área de Criação o pessoal estava trabalhando até tarde e que ele poderia ajudar. Sem sucesso inicialmente, começou a produzir textos nas horas vagas, por conta própria, focalizados na grande campanha para a Associação de Pêssegos em Lata da Califórnia. Para isso, estudou profundamente o assunto, entendendo o processo de produção e enlatamento dos pêssegos. Criou um slogan “seis minutos do pomar para a lata” que vinha junto com frases adicionais como “pêssegos amadurecidos ao sol da Califórnia”, “colhidos maduros no pé”, “selecionados por moças em impecáveis uniformes brancos”, “descascados e enlatados automaticamente”, “cozidos em vapor”, “acondicionados a vácuo”, “do fornecedor até você por 30 centavos a lata”.

 Essas idéias foram grandemente apreciadas que acabaram sendo levado pelo departamento de Criação aos clientes. Embora a campanha derivada de suas idéias não tenha progredido, surgiu uma outra oportunidade com uma nova conta chegando, a de bolos prontos vendidos em supermercados. Adams começou a estudar o assunto, comparando bolso, experimentando-os, embora não tivesse a responsabilidade pela conta.

 Após ficar extasiado com as idéias iniciais de campanha proposta pelo publicitáriochefe, Adams solicitou a permissão para trabalhar com ele para poder aprender mais. Lançada a campanha, os resultados esperados pela empresa não foram alcançados, apesar do brilhantismo dos anúncios. Prestes a ter a conta encerrada, Adams tratou de analisar os problemas e falhas da campanha, reviu suas próprias idéias iniciais, alterou algumas e elaborou uma nova proposta.

 Apresentada ao cliente, foi dada uma outra oportunidade à empresa. A nova campanha continha idéias como oferecer um esquema de degustação aos clientes, fornecer fatias embrulhadas uma-a-uma para os clientes fazerem uma prova, cartazes passaram a apresentar o bolo em cores naturais, a embalagem foi trocada etc. Os resultados apareceram rapidamente e a campanha foi um enorme sucesso. E todos se perguntaram como isso acontecera com idéias até certo ponto simplórias, comparadas com a sofisticação da campanha anterior. A lembrança de cozinhas antigas e aconchegantes foi a inspiração principal de Adams.

Em seguida, o desafio da empresa foi desenvolver um projeto de campanha para uma empresa de chapéus que tinha duas lojas. Desapontados com os inúmeros esforços para aumentar as vendas de uma delas, passaram a revisar todas as ações tomadas e os números detalhados de vendas. Após horas de conversas e discussões, decidiram finalmente que era necessário entender melhor a situação para detectar o problema. E atribuíram esta missão a Adams.

Sua primeira ação foi visitar as lojas, observá-las diretamente de fora, analisar o ambiente externo, o fluxo de pessoas em volta, contar a quantidade de pessoas que passavam. Notou que a loja que dava prejuízo tinha uma péssima posição, dificultando a visão e o acesso dos clientes. Assim, não adiantaria nenhuma campanha publicitária adicional. A empresa então esperou expirar o contrato de locação e buscou nova localização. As vendas cresceram a partir daí nas duas lojas. A obviedade, a busca dos fatos reais através da observação direta e simplicidade mais uma vez resolveram o problema.

Essas situações foram se repetindo, elevando sempre a projeção de Adams na empresa. A um cliente produtor de papel interessado em uma campanha publicitária, Adams disse que não poderia falar nada sem antes conhecer mais sobre o produto e a fábrica. Após dias mergulhado no assunto, sugeriu idéias de mostrar como o papel era feito de fibras cuidadosamente selecionadas, com água filtrada, secado em esteiras, inspecionados visualmente folha por folha. Recebido friamente pelo cliente inicialmente, criticando a falta de brilho das idéias apresentadas, no final convenceu que embora óbvias para um fabricante, poderiam atrair o público mais amplo. O sucesso da campanha mostrou uma vez mais o poder do óbvio.

Adams ajudou diversas empresas a se revigorarem, sempre aplicando sua filosofia de obviedade, objetividade e simplicidade a partir de uma análise detalhada, refletida, com base em fatos e dados, indo mais profundamente na reflexão e busca de soluções.

A partir do conto inicial, o autor Robert Updegraff definiu alguns princípios para ajudar as pessoas que gostam de idéias brilhantes e planos engenhosos e que o óbvio nem sempre é facilmente evidenciado. Assim, sugeriu:

  1. depois de achadas, todas as respostas são óbvias 
  2. o óbvio está em harmonia com a natureza humana 
  3. o óbvio não gasta papel
  4. o óbvio brilha no olhar das pessoas 
  5. o óbvio tem hora certa 
E sugere que o processo de convencer outras pessoas deve ser cuidadoso pois as pessoas precisam de tempo para amadurecer e entender, mesmo idéias simples e óbvias. Por isso, devemos explicar sempre com clareza e simplicidade e deixar que os outros façam as perguntas que forem necessárias, livremente, para esclarecer.

 E sugere cinco perguntas para se chegar ao obvio:

  1. Dá para simplificar? 
  2. Que tal inverter o processo?
  3. Quem opina vai comprar?
  4. Ainda sai coelho desta toca? 
  5. O que está bom pode ficar melhor? 

As lições de simplicidade dadas há quase um século atrás estão presentes ainda hoje. O mundo dos negócios muda a cada hora. E se torna crescentemente complexo. Mas muitas destas lições podem e devem ser aplicadas atualmente.


*Baseado em “Obvio Adams: a historia de um empresário de sucesso” de Robert Updegraff. Editora da Cultura, São Paulo, 2004.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

A importância de se ter um hobby

A importância de se ter um hobby

Passatempo estimula o cérebro e a memória
A importância de se ter um hobby
A falta de tempo não deve ser pretexto para não ter uma atividade relaxante depois de um dia de trabalho.

Já parou pra pensar qual é a coisa que você mais gosta de fazer nas horas vagas? Se você ainda não tem um hobby, está na hora de ir atrás e encontrar algo que te alegre fazer.

Ter um passatempo como coleções, esporte, instrumento, artesanato, entre outros, é uma das melhores maneiras de estimular o cérebro.

Sabemos que um cérebro ativo é muito mais saudável e capaz de concentrar-se e produzir com mais rapidez.

De acordo com especialistas, o ideal é buscar sempre novas atividades para fazer além do trabalho e outras ações cotidianas.  Isso porque, quando saímos da zona de conforto, nosso cérebro cria mais sinápses, ou seja, novas conexões entre os neurônios.

É como estimular os músculos. Quando praticamos atividade física, nossa musculatura se desenvolve e nos tornamos mais fortes. O mesmo acontece com o cérebro. Quanto mais o estimulamos a aprender coisas novas, mais ágil ele fica.

O mesmo vale para as atividades rotineiras.
Que tal experimentar novos pratos e fazer um caminho diferente para o trabalho?
A ginástica cerebral deve fazer parte do nosso cotidiano e a melhor hora para começar é agora!


Fonte: http://www.unimedlondrina.com.br/cliente/canais/saude-todo-dia/06/03/2013/a-importancia-de-se-ter-um-hobby/

terça-feira, 23 de junho de 2015

A NEW WAY OF THINKING

Uma nova maneira de pensar

"Não copie o comportamento e costumes deste mundo, mas deixem que Deus transformá-lo em uma nova pessoa, alterando a maneira como você pensa."
 Romanos 12: 2 (NVI)

A maneira que você expressa sua raiva é uma resposta aprendida. Você não basta escolher automaticamente; alguém modelado-lo para você. Resposta a raiva é uma resposta aprendida.
A boa notícia é que você pode desaprender. Você não tem que ficar assim. Você pode aprender novos padrões e hábitos. Você não tem que continuar perpetuando o que seus pais e seus pais e seus pais fizeram. Toda vez que você ficar com raiva de forma inadequada, você está modelando-o para os seus filhos. Você está ensinando-lhes como fazê-lo da maneira errada, e eles estão indo para ensinar seus filhos como fazê-lo da maneira errada. Alguém tem que parar o ciclo!
A Bíblia diz em Romanos 12: 2, "Não copie o comportamento e costumes deste mundo, mas deixem que Deus transformá-lo em uma nova pessoa, alterando a maneira como você pensa" (NLT). Qual é o comportamento deste mundo? Reprimir, expressar e suprimir.
Televisão e filmes estão cheios de respostas violentas para as pessoas que estão frustrados, ferem, ou se sentem fora de controle. As crianças aprendem a partir dos modelos que observam. Você não quer ensinar os seus filhos maneiras erradas de estar com raiva.
A chave para aprender uma nova maneira de lidar com a raiva está em Romanos 12: 2: "mudando a maneira como você pensa."
Se você quiser mudar a maneira de agir, você não se concentrar no comportamento.Você não precisa nem voltar para a maneira como você se sente. Você começar por mudar a maneira de pensar. Quando você mudar o seu processo mental, que vai mudar a maneira como você se sente, e que vai mudar seu comportamento. Você vai ser "transformados pela renovação da sua mente."
Isso é o que Deus faz por você. Ele é o único que pode mudar os padrões de pensamento destrutivos em sua mente e transformá-lo em uma nova pessoa.
Fale sobre isso
  • Que padrões você vê em sua família que têm afetado a maneira como você responder a situações difíceis?
  • Como você pode melhor modelo para os seus filhos ou outras pessoas como responder às pessoas em amar maneiras?
  • De que outras formas quer Deus para transformá-lo em uma "nova pessoa"?

Dê esperança, oração e encorajamento a seguir. Postar um comentário e falar sobre isso.


Fonte : http://rickwarren.org/devotional/english/a-new-way-of-thinking