terça-feira, 15 de setembro de 2015

O que é o ISE

Apresentação
Iniciativa pioneira na América Latina, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) busca criar um ambiente de investimento compatível com as demandas de desenvolvimento sustentável da sociedade contemporânea e estimular a responsabilidade ética das corporações. Iniciado em 2005, foi originalmente financiado pela International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, e seu desenho metodológico é responsabilidade do GVces.
O ISE é uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na BM&FBovespa sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Também amplia o entendimento sobre empresas e grupos comprometidos com a sustentabilidade, diferenciando-os em termos de qualidade, nível de compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, transparência e prestação de contas, natureza do produto, além do desempenho empresarial nas dimensões econômico-financeira, social, ambiental e de mudanças climáticas.
A mais recente carteira do ISE foi anunciada em 26 de novembro de 2014 e vigora entre 05 de janeiro de 2015 a 02 de janeiro de 2016. A nova carteira reúne 51 ações de 40 companhias, que representam 19 setores e somam R$ 1,22 trilhão em valor de mercado, o equivalente a 49,87% do total do valor das companhias com ações negociadas na BM&FBOVESPA (em 24/11/2014). Saiba mais
Das 40 empresas selecionadas, quatro são novas: JSL, B2W DIGITAL, LOJAS AMERICANAS e LOJAS RENNER, as três últimas responsáveis pelo ingresso do setor "Comércio" ao ISE. O aumento no número de setores amplia a atratividade para o investidor, pela maior diversificação, e também demonstra que o movimento de Sustentabilidade ganha maturidade ao estender o seu alcance setorial.
A décima carteira do ISE também traz expressivo aumento da transparência por parte das companhias. O número de empresas que autorizaram a abertura das respostas do questionário saltou de 22 para 34 (ver quadro abaixo) e agora representa 85% do total da nova carteira. No ano passado, representava 55%.
Foram convidadas para participar da carteira as 182 companhias que detinham as 200 ações mais líquidas da Bolsa na virada da carteira em janeiro de 2014. Destas, 49 concorreram em uma ou mais categorias (46 Elegíveis à carteira, 01 como Treineira e 08 no Simulado).
Este ano, o processo do ISE contou novamente com a Asseguração da KPMG, que emitiu uma carta sem ressalvas em relação ao processo ISE, o que contribui para conferir ainda mais credibilidade aos procedimentos. Além disso, o ISE segue com a parceria de monitoramento diário de imprensa com a empresa Imagem Corporativa.
Carteira 2015
AES Tietê*CEMIG*ELETROBRAS*ITAUSA*SABESP
B2W DIGITAL*CIELO*ELETROPAULO*ITAU UNIBANCO*SANTANDER BR*
BANCO DO BRASIL*COELCE*EMBRAERJSL*SUL AMERICA*
BICBANCO*COPEL*EVEN*KLABIN S/A*TELEF BRASIL (TELEFÔNICA)
BRADESCO*CPFL ENERGIA*FIBRIA*LIGHT S/A*TIM PART S/A
BRASKEM*DURATEX*FLEURY*LOJAS AMERIC (LOJAS AMERICANAS)*TRACTEBEL*
BRF SA*ECORODOVIAS*GERDAULOJAS RENNER*VALE*
CCR SA*ENERGIAS BR (EDP)*GERDAU METNATURA*WEG*
* Empresas que autorizaram a abertura das respostas do questionário

O ISE é atualizado a partir de questionários que são distribuídos entre as empresas emissoras das ações mais líquidas da BM&FBovespa. A metodologia aplicada ao ISE está apresentada no questionário-base 2005, cuja versão mais recente é resultado de revisão conduzida pelo GVces em workshops no ano de 2012.


Missão
Induzir as empresas a adotarem as melhores práticas de sustentabilidade empresarial e apoiar os investidores na tomada de decisão de investimentos socialmente responsáveis.
Pressupostos
•Buscar constante alinhamento com os temas e desafios globais da sustentabilidade
•Promover a melhoria contínua das estratégias e práticas empresariais em sustentabilidade
Objetivos estratégicos para o quinquênio 2011-2015
1. Ampliar a abertura de informações ao mercado
2. Aumentar a participação das empresas no processo de seleção
3. Aumentar o volume de recursos investidos e produtos atrelados ao ISE e torná-lo um benchmark de investimentos
4. Fortalecer os canais de comunicação e diálogo com as partes interessadas
5. Trabalhar pelo aperfeiçoamento do escopo e processos de elaboração do questionário (refinamento e aperfeiçoamento da metodologia, processos de seleção das empresas, verificação etc.)
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10 práticas de sustentabilidade empresarial mais valorizadas

10 práticas de sustentabilidade empresarial mais valorizadas


Tempos de transparência

São Paulo - Pesquisa realizada pelo Instituto Akatu aponta quais são as práticas de Responsabilidade Social Empresarial que os consumidores brasileiros mais valorizam nas companhias e alerta: apenas 8% da população diz acreditar nas informações de RSE que as empresas divulgam atualmente.

1 - Não ao trabalho infantil e escravo

Não utilizar o trabalho infantil e forçado e exigir, em contrato, que toda a cadeia de valor assuma o mesmo compromisso foi a prática de Responsabilidade Social Empresarial (RSE) mais valorizada pelos 800 brasileiros entrevistados para a Pesquisa Akatu 2012.
NOTA MÉDIA: 2,74
ESSENCIALIDADE: 44%

2 - Igualdade de oportunidade

Ter programas de contratação, capacitação e promoção de mulheres, negros e pessoas portadoras de deficiência, visando promover a igualdade de oportunidades, é a segunda prática de RSE que os consumidores mais priorizam nas companhias.
NOTA MÉDIA: 2,71
ESSENCIALIDADE: 37%

3 - Remuneração justa

Assegurar aos trabalhadores uma remuneração que garanta um nível de vida adequado a eles e a suas famílias é a terceira prática de RSE que os consumidores mais valorizam nas companhias.
NOTA MÉDIA: 2,69
ESSENCIALIDADE: 34%

4 - Cuidados com o bem-estar

Adotar medidas em relação a seus produtos ou serviços que visem minimizar os riscos à saúde e segurança do consumidor ou cliente é a quarta prática de RSE que os consumidores mais priorizam nas empresas.
NOTA MÉDIA: 2,55
ESSENCIALIDADE: 23%

5 - Respeito ao trabalho terceirizado

Garantir ao trabalhador terceirizado as mesmas condições de saúde e segurança no trabalho de que gozam os empregados regulares, além de oferecer benefícios básicos, é a quinta prática de RSE que os consumidores mais valorizam nas empresas.
NOTA MÉDIA: 2,54
ESSENCIALIDADE: 23%

6 - Economia de água

Manter programas para racionalização e otimização do uso da água é a sexta prática de RSE que os consumidores mais priorizam nas companhias.
NOTA MÉDIA: 2,45
ESSENCIALIDADE: 19%

7 - Investir em especialização

Oferecer programas de alfabetização e desenvolvimento de carreira para os empregados é a sétima prática de RSE que os consumidores mais valorizam nas empresas.
NOTA MÉDIA: 2,44
ESSENCIALIDADE: 19%

8 - Preocupação com reciclagem

Investir em novas tecnologias quer permitam a reciclagem de seus produtos após o uso é a oitava prática de RSE que os consumidores mais priorizam nas companhias.
NOTA MÉDIA: 2,43
ESSENCIALIDADE: 20%

9 - Formar consumidores conscientes

Promover programas que informem e eduquem a população a respeito dos impactos sociais e ambientais de seus hábitos de consumo é a nona prática de RSE mais valorizada.
NOTA MÉDIA: 2,41
ESSENCIALIDADE: 19%

10 - Orientar sobre uso e descarte

Informar o consumidor a respeito dos cuidados que devem ser observados durante o uso e descarte do produto é a décima prática de RSE mais priorizada pela população.
NOTA MÉDIA: 2,35
ESSENCIALIDADE: 13%



Sustentabilidade Empresarial

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Sustentabilidade empresarial: valorizando o meio ambiente e a sociedade
Sustentabilidade empresarial: valorizando o meio ambiente e a sociedade

Definição

Sustentabilidade empresarial é um conjunto de ações que uma empresa toma, visando o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Logo, para que uma empresa seja considerada sustentável ambientalmente e socialmente, ela deve adotar atitudes éticas, práticas que visem seu crescimento econômico (sem isso ela não sobrevive) sem agredir o meio ambiente e também colaborar para o desenvolvimento da sociedade.

Importância da sustentabilidade empresarial

Além de respeitar o meio ambiente, a sustentabilidade empresarial tem a capacidade de mudar de forma positiva a imagem de uma empresa junto aos consumidores. Com o aumento dos problemas ambientais gerados pelo crescimento desordenado nas últimas décadas, os consumidores ficaram mais conscientes da importância da defesa do meio ambiente. Cada vez mais os consumidores vão buscar produtos e serviços de empresas sustentáveis.

Vale apena ressaltar que, sustentabilidade empresarial não são atitudes superficiais que visem o marketing, aproveitando a chamada “onda ambiental”. As práticas adotadas por uma empresa devem apresentar resultados práticos e significativos para o meio ambiente e a sociedade como um todo.

Vantagens das práticas empresariais sustentáveis

- Melhoria da imagem da empresa junto aos consumidores e comunidade em geral.

- Economia, com redução dos custos de produção. Isto é obtido, por exemplo, através da reciclagem, reutilização da água, reaproveitamento de sobras de matéria-prima e medidas de economia de energia elétrica.

- Melhoria nas condições ambientais do planeta. Afinal de contas, os empresários possuem filhos e netos que viverão num mundo futuro melhor ou pior, dependendo do que for feito na atualidade.

- Satisfação dos funcionários e colaboradores. Em função da consciência ambiental, muitas pessoas tem satisfação em trabalhar em empresas sustentáveis.

- Valorização das ações em bolsas de valores. Cada vez mais, investidores tem procurado dar mais atenção para a compra de ações de empresas sustentáveis socialmente e ambientalmente.


Práticas sustentáveis nas empresas (exemplos):

- Uso de sistemas de tratamento e reaproveitamento da água.

- Uso racional da água e da energia elétrica. 

- Reciclagem do lixo sólido.

- Reutilização de sobras de matéria-prima.

- Criação de projetos educacionais voltados para a preservação do meio ambiente.

- Adoção de projetos que visem o desenvolvimento educacional e cultural da comunidade em que a empresa está inserida.

- Uso de materiais recicláveis para a confecção de embalagens dos produtos.

- Uso de sacolas biodegradáveis (caso de supermercados, por exemplo).

- Uso de filtros que retém os poluentes emitidos em determinadas fases da produção industrial.

- Não descartar esgoto ou resíduos químicos em rios, córregos ou lagos.

- Não poluir o solo com produtos químicos ou qualquer outro material poluente.

- Não utilização, em hipótese alguma, de trabalho infantil, forçado ou escravo.

- Respeito total as leis ambientais do país.

- Não adotar práticas que visem tirar vantagens em concorrências públicas. A empresa sustentável não deve aderir, em hipótese alguma, à esquemas de corrupção. Vale lembrar que recursos públicos desviados por corruptos significa menos investimentos em áreas essenciais para a população (saúde, educação, transportes, lazer e etc.).

- Uso nos processos de produção, quando possível, de fontes de energia limpa e renovável.

- Não utilização de formas de discriminação (raça, cor, religião, opção sexual e etc.) nos processos de seleção de funcionários. Uso de formas justas, respeitando os princípios de igualdade de direitos no processo seletivo.

- Respeito às leis trabalhistas do país, fazendo o pagamento de forma justa e garantindo todos os direitos dos trabalhadores.

- Uso de práticas de produção que garantam a total segurança dos funcionários no ambiente de trabalho.

- Produção de mercadorias e prestação de serviços que não coloquem em risco a saúde e a segurança física ou psicológica dos consumidores.

- Uso de contratos com consumidores e outras empresas que sejam claros, objetivos e justos.

- Fornecimento de um sistema de atendimento ao consumidor (SAC) eficiente.

- Informar de forma adequada os consumidores a respeito das características dos produtos que vendem ou dos serviços que prestam. Além disso, é importante que a empresa oriente seus consumidores a respeito do descarte das embalagens, produtos com validade vencida ou que não serão mais utilizados por qualquer outro motivo.

- Adoção, quando for o caso, do sistema de logística reversa. Este visa evitar que determinados produtos sejam descartados no meio ambiente. Empresas fabricantes de pneus, pilhas, baterias, medicamente e outros produtos que possam poluir o meio ambiente devem utilizar este processo.

Você sabia?

- A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) criou um Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). É uma importante ferramenta de análise e comparação das empresas que mantém ações na Bolsa de Valores, visando esclarecer os investidores sobre como estas corporações estão adotando práticas de desenvolvimento sustentável.

Obvio Adams: lições de simplicidade

Obvio Adams: lições de simplicidade* 
Jose Roberto Ferro 



 Um conto originalmente publicado em 1916 pelo Saturday Evening Post escrito por Robert Updegraff,que teve repetidas edições ampliadas, faz-nos refletir sobre os sistemas de gestão atuais.

Como um manual de comportamento e de bom senso, o autor relata a trajetória de Adams, um publicitário de família pobre que trabalhou desde muito jovem como balconista e estudou a noite.

 Resolveu seguir a carreira de publicidade, tendo dado os primeiros passos arquivando documentos em empresa de prestígio em Nova York. Galgou posições até assumir a vice-presidência da empresa, graças a sua irritante obviedade e objetividade.

 Antes de completar um mês de trabalho, teria sugerido mudanças no método de trabalho de arquivar jornais de modo a trazer reduções de tempo, maior facilidade no manuseio e eliminar erros. Com isso, a empresa poderia contratar alguém com salário menor e ele poderia fazer outra coisa.

E comentou que havia verificado que na área de Criação o pessoal estava trabalhando até tarde e que ele poderia ajudar. Sem sucesso inicialmente, começou a produzir textos nas horas vagas, por conta própria, focalizados na grande campanha para a Associação de Pêssegos em Lata da Califórnia. Para isso, estudou profundamente o assunto, entendendo o processo de produção e enlatamento dos pêssegos. Criou um slogan “seis minutos do pomar para a lata” que vinha junto com frases adicionais como “pêssegos amadurecidos ao sol da Califórnia”, “colhidos maduros no pé”, “selecionados por moças em impecáveis uniformes brancos”, “descascados e enlatados automaticamente”, “cozidos em vapor”, “acondicionados a vácuo”, “do fornecedor até você por 30 centavos a lata”.

 Essas idéias foram grandemente apreciadas que acabaram sendo levado pelo departamento de Criação aos clientes. Embora a campanha derivada de suas idéias não tenha progredido, surgiu uma outra oportunidade com uma nova conta chegando, a de bolos prontos vendidos em supermercados. Adams começou a estudar o assunto, comparando bolso, experimentando-os, embora não tivesse a responsabilidade pela conta.

 Após ficar extasiado com as idéias iniciais de campanha proposta pelo publicitáriochefe, Adams solicitou a permissão para trabalhar com ele para poder aprender mais. Lançada a campanha, os resultados esperados pela empresa não foram alcançados, apesar do brilhantismo dos anúncios. Prestes a ter a conta encerrada, Adams tratou de analisar os problemas e falhas da campanha, reviu suas próprias idéias iniciais, alterou algumas e elaborou uma nova proposta.

 Apresentada ao cliente, foi dada uma outra oportunidade à empresa. A nova campanha continha idéias como oferecer um esquema de degustação aos clientes, fornecer fatias embrulhadas uma-a-uma para os clientes fazerem uma prova, cartazes passaram a apresentar o bolo em cores naturais, a embalagem foi trocada etc. Os resultados apareceram rapidamente e a campanha foi um enorme sucesso. E todos se perguntaram como isso acontecera com idéias até certo ponto simplórias, comparadas com a sofisticação da campanha anterior. A lembrança de cozinhas antigas e aconchegantes foi a inspiração principal de Adams.

Em seguida, o desafio da empresa foi desenvolver um projeto de campanha para uma empresa de chapéus que tinha duas lojas. Desapontados com os inúmeros esforços para aumentar as vendas de uma delas, passaram a revisar todas as ações tomadas e os números detalhados de vendas. Após horas de conversas e discussões, decidiram finalmente que era necessário entender melhor a situação para detectar o problema. E atribuíram esta missão a Adams.

Sua primeira ação foi visitar as lojas, observá-las diretamente de fora, analisar o ambiente externo, o fluxo de pessoas em volta, contar a quantidade de pessoas que passavam. Notou que a loja que dava prejuízo tinha uma péssima posição, dificultando a visão e o acesso dos clientes. Assim, não adiantaria nenhuma campanha publicitária adicional. A empresa então esperou expirar o contrato de locação e buscou nova localização. As vendas cresceram a partir daí nas duas lojas. A obviedade, a busca dos fatos reais através da observação direta e simplicidade mais uma vez resolveram o problema.

Essas situações foram se repetindo, elevando sempre a projeção de Adams na empresa. A um cliente produtor de papel interessado em uma campanha publicitária, Adams disse que não poderia falar nada sem antes conhecer mais sobre o produto e a fábrica. Após dias mergulhado no assunto, sugeriu idéias de mostrar como o papel era feito de fibras cuidadosamente selecionadas, com água filtrada, secado em esteiras, inspecionados visualmente folha por folha. Recebido friamente pelo cliente inicialmente, criticando a falta de brilho das idéias apresentadas, no final convenceu que embora óbvias para um fabricante, poderiam atrair o público mais amplo. O sucesso da campanha mostrou uma vez mais o poder do óbvio.

Adams ajudou diversas empresas a se revigorarem, sempre aplicando sua filosofia de obviedade, objetividade e simplicidade a partir de uma análise detalhada, refletida, com base em fatos e dados, indo mais profundamente na reflexão e busca de soluções.

A partir do conto inicial, o autor Robert Updegraff definiu alguns princípios para ajudar as pessoas que gostam de idéias brilhantes e planos engenhosos e que o óbvio nem sempre é facilmente evidenciado. Assim, sugeriu:

  1. depois de achadas, todas as respostas são óbvias 
  2. o óbvio está em harmonia com a natureza humana 
  3. o óbvio não gasta papel
  4. o óbvio brilha no olhar das pessoas 
  5. o óbvio tem hora certa 
E sugere que o processo de convencer outras pessoas deve ser cuidadoso pois as pessoas precisam de tempo para amadurecer e entender, mesmo idéias simples e óbvias. Por isso, devemos explicar sempre com clareza e simplicidade e deixar que os outros façam as perguntas que forem necessárias, livremente, para esclarecer.

 E sugere cinco perguntas para se chegar ao obvio:

  1. Dá para simplificar? 
  2. Que tal inverter o processo?
  3. Quem opina vai comprar?
  4. Ainda sai coelho desta toca? 
  5. O que está bom pode ficar melhor? 

As lições de simplicidade dadas há quase um século atrás estão presentes ainda hoje. O mundo dos negócios muda a cada hora. E se torna crescentemente complexo. Mas muitas destas lições podem e devem ser aplicadas atualmente.


*Baseado em “Obvio Adams: a historia de um empresário de sucesso” de Robert Updegraff. Editora da Cultura, São Paulo, 2004.